quarta-feira, 24 de abril de 2019

DEUS NÃO PODE SER ENCONTRADO PELA ESCOLHA RACIONAL DE CRER OU NÃO CRER


Olá estimados Rodrigo, Deborah e Thomas.
Venho oferecer uma pequena contribuição para um melhor relacionamento individual com o paradoxo indicado pelo Rodrigo de acreditar e desacreditar simultaneamente que Deus existe.
Reparem  estimados buscadores da Verdade que Liberta, que acreditar significa aceitar como verdade algo que alguém nos oferece como “ verdade”. Portanto, implica em confiar cegamente em nosso informante e esta é uma decisão que passa pelo crivo da racionalidade.
Logo, se nossa fonte de informação for mal intencionada, ou falsa, ou ignorante a respeito do que anuncia como verdadeiro, ou tiver objetivos escusos como,  por exemplo, nos manter na dependência dela, apresentando-se como aquele que tem poder para intermediar a nossa relação com Deus, etc. e tal, só nos resta crer ou não crer, conforme o entendimento da nossa racionalidade.
Todavia, a dependência de alguém que nos mostre o “Deus” da nossa crença, apenas reflete o estágio em que nos encontramos no processo evolutivo da humanidade, e este estágio, diga-se de passagem, é bastante primitivo, de vez que nos faz aceitar passivamente o entendimento que somos deficientes, incapazes de caminhar pelos nossos próprios pés, e por isso precisamos de nos apoiar na “muleta” que nos oferecem aqueles que elegemos e aceitamos como nossos ÍDOLOS.
No entanto, um salto qualitativo pode ser dado por todo aquele que se libertar da dominação que lhes impõem seus ídolos, e reconhecer que, sendo filho do mesmo Pai Criador, embora não se considere melhor nem superior a quem quer que seja, também não é inferior a ninguém, tendo potencial de realização semelhante àqueles que mais admira e, por isso, tem plenas condições de evoluir da condição de “EU CREIO” para a condição de “EU SEI” que Deus existe, está em mim, assim como está em todas as pessoas, homens ou mulheres, crianças ou adultos, doutores ou analfabetos.
Propagar esta verdade e incentivar todos e vivenciarem esta IGUALDADE ESSENCIAL, é tarefa que se impõe a todos que, tendo aberto uma ligeira fresta da janela fechada,  que mantinha sua mente na escuridão da idolatria, permitiram que um raio de luz penetrasse  e lhe  mostrasse  o que antes não conseguiam ver.
Em suma, a  condição de “EU SEI”, não é mais “uma  escolha racional”...,  como indicou o articulista Rodrigo Rocha, e talvez o ajude a quebrar “esse paradoxo”.

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