segunda-feira, 26 de julho de 2021

TANGENCIANDO A TRANSCENDÊNCIA

O desvendamento  do oculto é uma busca de quebra na sacralidade do mistério?...as tradições  orais, místicas e institucionais,  por serem  histórias continuam-se no tempo,  reinventam-se e mantém a busca de revelações que   alimentam nossa esperança  em flashes  divinos... pequenas comunicações que estimulam a crença no transcender....

O SER TOTAL explica ou se dilui no todo?

Ou somos o inconsciente do todo, e dai a presença divinal?

Ou o oculto das memórias que voltam ao principio?

Ou o principio revelado,o DEUS morre..., e voltamos a caminhar. O fim será sempre o inicio???.,

Sérgio Nogueira.

11 comentários:

  1. Eu entendo que o desvendamento do oculto é uma busca do homem de todos os tempos, impelido por uma solicitação interior que sua mente pensante não consegue compreender nem explicar, daí a conceituação racionalizada como “mistério”.
    Limitada por depender de um referencial de comparação, a mente pensante, esta fabulosa “máquina” de produzir conhecimentos de modo a conduzir nossas ações, palavras e pensamentos, se arvora em “dona da verdade”, a ponto de julgar o que desconhece e negar procedência ao que não conseguir explicar.
    Submete tudo aos seus parâmetros, condições e regras, apelando, não raras vezes, para o recurso de considerar sobrenatural tudo que não conseguir explicar como natural, e elabora conceitos, na maioria das vezes baseados em preconceitos, definindo como de natureza divina o que julgar benéfico, e de natureza satânica o que julgar maléfico.
    Seja benéfico ou maléfico, o julgamento do desconhecido reduz o “divino” à dimensão humana, induzindo os que ignoram a realidade a cultuar divindades inventadas pelo homem. ...

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    1. Passo aqui para manifestar meu desapontamento com a condução deste assunto. Afinal de contas, o articulista Sérgio Nogueira, em seu post de 26 de julho, fez quatro indagações e eu só vi a resposta à primeira, que se referia à quebra do mistério na sacralidade
      E as perguntas: O SER TOTAL explica ou se dilui no todo? Ou somos o inconsciente do todo, e dai a presença divinal? Ou o oculto das memórias que voltam ao principio? Ou o principio revelado,o DEUS morre..., e voltamos a caminhar. O fim será sempre o inicio???.,
      Você ficou engasgado com estes questionamentos e não tem nada a dizer a respeito deles e por isso fugiu do assunto, mantendo-se em silêncio?
      Gaston Duvivier

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    2. Ok, prezado Gastão. Seu tom agressivo indica que você quer polemizar o assunto. Vou ser didático, respondendo um questionamento de cada vez.Para facilitar, vou numerar cada questionamento, de modo a vincular a resposta à respectiva indagação:
      1. O SER TOTAL explica ou se dilui no todo?
      R. O SER TOTAL não explica nem se dilui no todo. Ser Total não é um ente em si. É, isto sim, uma condição em que a mente pensante cria condições para o Ser de Natureza Divina vinculado àquela pessoa atuar de modo completo nela, podendo inclusive oferecer à mente pensante o conhecimento que esta procura e não teve condições de obter...

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    3. Não vou discutir a sua resposta, embora tenha opinião diferente, fundamentada no conceito de NIRVANA. Vou esperar um pouco para ver o que você tem a dizer sobre “o oculto das memórias que voltam ao principio”; “o inconsciente do todo”; “o principio revelado”; “a morte de DEUS” e “o fim como sendo sempre o início”, para depois dizer o que penso a respeito de tudo isso. Por enquanto, só lhe peço para não me chamar de Gastão, atém porque nem gasto tanto, rsrsrs, meu nome é
      Gaston Duvivier

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    4. O questionamento no. 2, formulado por Sérgio Nogueira:
      "Ou somos o inconsciente do todo, e daí a presença divinal?" carece de um esclarecimento:
      Por divinal devemos entender a existência em todas as pessoas de um Ser de Natureza Divina, que nos confere a condição humana e constitui nosso elo de ligação com Deus.
      Logo, sua presença não está condicionada ao “inconsciente do todo”, nem a nenhuma forma de inconsciência.
      Muito pelo contrário, o Ser de Natureza Divina que nos acostumamos a chamar de espírito, encontra condições de nos beneficiar de modo completo quando adquirimos consciência da sua existência em nós e paramos de tentar submetê-lo às regras e normas estabelecidas pela nossa limitada Faculdade Racional.

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    5. Mal posso esperar. Estou ansioso por suas respostas aos questionamentos de número 3 e 4 para dizer o que penso a respeito de tudo isso, e não é pouca coisa. Discordo de quase tudo que foi oferecido como respostas.
      Gaston Duvivier

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    6. Ok, Gaston. Vamos às respostas

      3. "Ou o oculto das memórias que voltam ao principio?"

      Não se trata de voltar ao princípio para tentar recuperar o que as memórias tenham perdido. Trata-se, isso sim, de acrescentar conhecimento ao que já foi construído pela humanidade, alimentando o processo evolutivo, com vistas a superar o estágio em que nos encontramos.

      4. — "Ou o principio revelado, o DEUS morre..., e voltamos a caminhar. O fim será sempre o inicio???.,"

      DEUS não morre, o que morre são as ideias equivocadas que o homem construiu a respeito de Deus. Daí nem sequer termos um principio revelado, até porque o Deus inventado pelo homem, de Deus só tem o nome...
      Não se trata de um ciclo vicioso em que é preciso morrer para renascer. Trata-se de um evoluir constante, em que a cada nascimento material se vincula um Ser Divinal, para conduzir o processo evolutivo...

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    7. Prezados administradores do Blog.

      Peço que aprovem a publicação do meu texto exatamente como está escrito, sem tirar nem acrescentar uma vírgula sequer:
      Com as respostas aos itens do questionamento formulado por Sérgio Nogueira que faltavam, Já posso dizer o que penso sobre este assunto.
      Começo questionando a resposta ao questionamento de Sérgio Nogueira, de 13/08, em que você afirma que “...não ocorre a diluição no cosmo atemporal”.
      Isto está em completo desacordo com o conceito de NIRVANA, sustentado pela milenar Cultura Oriental, aceito por centenas de milhões de pessoas, segundo o qual, ao alcançar o estado de pureza absoluta que lhe permite a reintegração no todo (o cosmo atemporal de que fala S. Nogueira) o Espírito não retorna (não reencarna) permanecendo na Morada Celestial em convívio com o Criador.
      Ao dizer que não ocorre a diluição no cosmo atemporal, você contraria esta crença. De onde vem sua autoridade para sustentar este absurdo?

      Gaston Duvivier

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    8. Eu não estou contrariando a crença de ninguém, até porque tenho profundo respeito pelas convicções de cada um, por mais que estejam em desacordo com as minhas convicções.
      Eu apenas estou trazendo ao conhecimento uma realidade constatada e, desta forma, contribuir para a evolução do saber humano.
      Meu objetivo com isso é incentivar cada um a caminhar para dentro de si mesmo, em busca do componente de Natureza Divina que todos têm.

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  2. Caro amigo Zeferino
    Penso que descolamento(libertação) do pensamento critico e a morada n imaginário é nossa possibilidade de transcender da condição humana e virarmos viajantes do tempo,do infinito e a diluição no cosmo atemporal.Em vida é busca de acrescentar alma e resistir ao mundano das ações da rotina humana sem a necessidade do DEUS inventado..Na morte talvez o retorno ao principio.

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    1. R. Não ocorre a “diluição no cosmo atemporal” e sim a digressão pelo cosmo atemporal, de vez que o Plano Absoluto é o meio por onde se movem os Seres de Natureza Divina ao se deslocarem do corpo que habitam, desde o rompimento do cordão umbilical até à “morte física”, mas estes componentes humanos de natureza divina não perdem a individualidade, retornando ao corpo que "abandonaram" temporariamente tão logo realizem o objetivo que os levou ao Plano Absoluto. Logo, não ocorreu a diluição...

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