Olá
estimados Rodrigo, Deborah e Thomas.
Venho
oferecer uma pequena contribuição para um melhor relacionamento individual com
o paradoxo indicado pelo Rodrigo de acreditar e desacreditar simultaneamente que
Deus existe.
Reparem estimados buscadores da Verdade que Liberta,
que acreditar significa aceitar como verdade algo que alguém nos oferece como “
verdade”. Portanto, implica em confiar cegamente em nosso informante e esta é
uma decisão que passa pelo crivo da racionalidade.
Logo, se nossa fonte de
informação for mal intencionada, ou falsa, ou ignorante a respeito do que
anuncia como verdadeiro, ou tiver objetivos escusos como, por exemplo, nos manter na dependência dela,
apresentando-se como aquele que tem poder para intermediar a nossa relação com
Deus, etc. e tal, só nos resta crer ou não crer, conforme o entendimento da
nossa racionalidade.
Todavia, a dependência de
alguém que nos mostre o “Deus” da nossa crença, apenas reflete o estágio em que
nos encontramos no processo evolutivo da humanidade, e este estágio, diga-se de
passagem, é bastante primitivo, de vez que nos faz aceitar passivamente o
entendimento que somos deficientes, incapazes de caminhar pelos nossos próprios
pés, e por isso precisamos de nos apoiar na “muleta” que nos oferecem aqueles
que elegemos e aceitamos como nossos ÍDOLOS.
No entanto, um salto
qualitativo pode ser dado por todo aquele que se libertar da dominação que lhes
impõem seus ídolos, e reconhecer que, sendo filho do mesmo Pai Criador, embora
não se considere melhor nem superior a quem quer que seja, também não é
inferior a ninguém, tendo potencial de realização semelhante àqueles que mais
admira e, por isso, tem plenas condições de evoluir da condição de “EU CREIO”
para a condição de “EU SEI” que Deus existe, está em mim, assim como está em
todas as pessoas, homens ou mulheres, crianças ou adultos, doutores ou analfabetos.
Propagar esta verdade e
incentivar todos e vivenciarem esta IGUALDADE ESSENCIAL, é tarefa que se impõe
a todos que, tendo aberto uma ligeira fresta da janela fechada, que mantinha sua mente na escuridão da
idolatria, permitiram que um raio de luz penetrasse e lhe
mostrasse o que antes não
conseguiam ver.
Em suma, a condição de “EU SEI”, não é mais “uma
escolha racional”..., como
indicou o articulista Rodrigo Rocha, e talvez o ajude a quebrar “esse
paradoxo”.
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